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Professores participam da IV Formação Continuada SED 2013











Hoje na História:28 de agosto de 1992 - ABI e OAB recebem pedido de Impeachment de Collor

O jornalista Barbosa Lima Sobrinho, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o advogado Marcello Lavenère, presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) receberam a minuta do texto de petição de impeachment do Presidente da República Fernando Collor de Mello.

A denúncia era de crime de responsabilidade, baseada na Lei 1079, de 10 de abril de 1950, que legisla sobre o decoro do cargo. O pedido oficial foi redigido por um grupo de juristas reivindicando a responsabilidade da Câmara de Deputados pelo interrogatório do presidente durante o processo.

O texto sugeriu também as testemunhas que deveriam ser intimadas: Paulo César Farias, Pedro Collor, Cláudio Vieira, Ana Maria Acioli, José Goldemberg, Zélia Cardoso de Mello, Eriberto França, Sandra de Oliveira e Motta Veiga.Além de declarar sobre a falta de decoro, a ligação com pessoas desonestas, o recebimento de vantagens indevidas, traição e abuso de confiança, a minuta chega em um dos seus pontos mais fortes na seguinte parte:

"O clamor público, a passeata dos jovens de nosso País, as praças públicas tomadas de cidadãos indignados são a demonstração da perda de dignidade de Fernando Affonso Collor de Mello para o exercício do cargo de primeiro mandatário da Nação".

O documento foi entregue ao deputado Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara dos Deputados. O pedido de abertura do processo de impeachment foi aprovado em 29 de setembro por 441 votos a favor e 38 votos contra, com uma abstensão e 23 ausências.

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APAGUE ESSE MAL - 29 de Agosto - DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO


Blog de Prevenção ao Bullying e Cyberbullying

Resenha do livro Bullying e Cyberbullying: agressão dentro e fora das escolas.


Gostaria de sugerir a leitura do livro Bullying e Cyberbullying: agressões dentro e fora das escolas. Teoria e prática que educadores e pais devem conhecer do autor Edésio Santana, publicado em 2013 pela editora Paulus. Este é um livro de bolso de agradável leitura e que aborda numa linguagem clara e de fácil compreensão a temática do bullying escolar. Considerei interessante a forma como o autor distingue os sinais emocionais apresentados pelas vítimas, pelos agressores e pela  plateia. Uma crítica pertinente que o autor faz se refere ao aumento da divulgação do fenômeno do bullying escolar na mídia, alertando o problema. Contudo, o problema é que muita gente começou a identificar agressões pontuais como sendo bullying, enquanto na verdade não é. Um dos aspectos mais ricos desta obra está na distinção feita sobre o que pode ser considerado bullying, diferindo este padrão de comportamento agressivo repetitivo das agressões pontuais. 
Existem dois aspectos da obra que devem ser analisados com cautela. O primeiro refere-se à metodologia de prevenção que requer a aplicação do questionário entre alunos do Ensino Fundamental e Médio com questões elaboradas pelo autor para que o professor aplique na escola e tente descobrir por meio da identificação de instrumentos se há casos de bullying em sula sala de aula ou no estabelecimento escolar. Contudo, existe uma questão ética delicada a partir do momento em que o educador diz que as respostas dos alunos serão anônimas e depois os identifica por meio de um código, como sugere o autor, ele passa a mentir e ser incoerente. Por meio da identificação dos questionários o autor sugere que seja feita uma intervenção entre integrantes que podem estar participando deste tipo de violência escolar. Acredito que ao identificar o questionário você comete uma falta ética e inibe que os alunos respondam as questões de forma verdadeira, gerando um problema metodológico na pesquisa escolar. Acho que a abordagem mais interessante é ensinar os educadores a ler os sinais apresentados pelas vítimas, agressores e plateia e que estabeleçam uma relação de respeito e confiança para que os jovens possam ter a liberdade de pedir ajuda para resolver o problema. 

Ana Maria Albuquerque

Folha lança simulado on-line para o Enem com redação

A Folha está lançando, em parceria com a empresa de tecnologia educacional Adaptativa, as inscrições para o simulado on-line para o Enem (Exame Nacional de Ensino Médio), com questões objetivas e redação.
Serão 180 perguntas inéditas, desenvolvidas pela equipe de professores da Adaptativa, distribuídas pelas quatro grandes áreas do conhecimento do Enem: ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e redação e matemática.
Para fazer o simulado Folha-Adaptativa é preciso fazer uma inscrição aqui. O exame é gratuito.
A prova será realizada de 16 a 22 de setembro, no mesmo site, no dia e horário que o usuário quiser, em até quatro horas e meia cada etapa.

Editoria de Arte/Folhapress


CORREÇÕES
As questões serão corrigidas na simulação com a mesma tecnologia utilizada pelo MEC, a TRI (Teoria de Resposta ao Item).
Esse sistema dá maior pontuação às questões mais difíceis, considerando o índice de acerto das perguntas no grupo que faz o exame.
A TRI também permite a redução da importância das perguntas que foram aparentemente "chutadas" pelos estudantes. Com isso, 150 acertos não significam necessariamente 150 pontos na prova. Depende de quais questões foram acertadas.
O boletim de desempenho contendo as notas e a análise de desempenho individual de cada participante estará disponível a partir de 4 de outubro, pelo mesmo site.
"Isso é importante porque o aluno tende a estudar sempre aquilo que gosta e que vai bem. Mas pelo relatório ele saberá exatamente quais áreas precisará se dedicar mais", explica o engenheiro Clécio Lima, da Adaptativa, um dos responsáveis pela elaboração do simulado.
O primeiro colocado nas questões ganhará um tablet Galaxy 2.7 de 16 GB.
REDAÇÃO
O simulado Folha-Adaptativa traz ainda redação, uma novidade nesse tipo de exame eletrônico.
A correção das redações será feita de maneira colaborativa pelos próprios alunos.
Depois de receber a correção do seu texto, o usuário será convidado a reescrevê-lo e a submetê-lo novamente.
Esse sistema já existe, por exemplo, em sites internacionais de aprendizado de idiomas. No Brasil, em simulados para o Enem, é novidade.
"Sabemos que os estudantes aprendem muito lendo e corrigindo textos uns dos outros", diz Lima, da Adaptativa.

SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO

E.E.VILMAR VIEIRA MATOS realiza a IV Conferência do Meio Ambiente

Com o lema "Vamos cuidar do Brasil", a CNMA faz novamente um convite para que a sociedade brasileira - governos, empresários e sociedade civil - se engaje no processo de democracia participativa. É o fórum adequado para expor preocupações, dividir responsabilidades e apresentar reivindicações e sugestões que aprimorem a política ambiental do País.




Hoje na História:15 de agosto de 1969: Festival de Woodstock - uma maratona cultural pelo amor e pela paz

O Festival de Woodstock foi o mais importante festival de rock and roll de sua época. Realizado em uma fazenda em Bethel, Nova Iorque, reuniu num final-de-semana mais de 400 mil pessoas, num espaço originalmente montado para receber 50 mil.

Marco do movimento da contracultura, naquela ocasião, promoveu grande polêmica, pelos propósitos levantados: os ideais paz e amor, defendendo o sexo livre e condenando a Guerra do Vietnã. Um protesto contra uma sociedade americana infestada pelo desejo de controle.

Foi o auge da era hippie.

A abertura do festival foi ao som de "High Flyin' Bird", pelas 12 cordas do violão de Richie Havens, que criou naquele palco "Freedom". Participaram, entre outros, Santana, Janis Joplin, The Who, Joe Cocker e Jimi Hendrix, finalizando com "Hey Joe".
Em 1989, duas décadas após o Festival, uma segunda versão de Woodstock chegou a ser planejada por Joel Rosenman e John Roberts. Contudo, disputas por direitos autorais acabaram inviabilizando o evento. Somente em 1994, para comemorar 25 anos do superevento, 250 mil pessoas se reuniram no Woodstock 94, em Saugerties, a 135 km de Nova York. Pagaram 135 dólares para ouvir quarenta grupos de rock. A terceira edição ocorreu em 1999, registrando altos índices de violência. Foi última tentativa, fracassada, de reviver o mito de "paz e amor" do Woodstock original. Os ideais originais foram vencidos pelo vil metal. 
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Hoje na História0:8 de agosto de 1963 - O assalto ao Trem Pagador

O trem postal foi detido a 64 km de Londres. O comboio Glasgow – Londres pertencia à categoria dos trens fantasmas 54-B, cujos horários eram desconhecidos do público, e que tinham por missão transportar o correio rapidamente através da Grã-Bretanha.

O maquinista Jack Mills, 58 anos, avistou o sinal de perigo no poste de sinalização da estrada de ferro quando se aproximava da passagem de nível, e freou a locomotiva diesel que rebocava nove vagões. O ajudante David Whitby, de 26 anos, saltou do trem a fim de utilizar o telefone de emergência ali instalado, quando se deu conta de que os fios haviam sido cortados, e que o sinal verde do sistema de segurança estava ligado, mas encoberto por uma luva de couro.

Ambos foram dominados pelos assaltantes, sob ameaça de morte. O maquinista e seu ajudante foram então algemado juntos, enquanto eram desconectados da locomotiva todos os vagões exceto o primeiro e o segundo, todo isso no mais completo silêncio.

O maquinista foi obrigado a movimentar a locomotiva com os dois primeiros vagões apenas, até cerca de um quilômetro de distância, onde uma ponte ferroviária passava sobre a rodovia. Ali, com o pessoal do trem e do correio amarrados no primeiro vagão, os assaltantes, mascarados com meias de mulher, lançaram para dentro de dos caminhões todos os volumes que estavam no segundo vagão. A operação foi completada precisamente em 15 minutos.
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Hoje na História:31 de julho de 1932 - A Guerra do Chaco

Tropas bolivianas invadiram o Chaco boreal, oficializando as hostilidades entre Bolívia e Paraguai, no episódio que ficaria conhecido como a Guerra do Chaco: um conflito armado desencadeado pelo domínio da região do Chaco, concorrida desde a época em que ambos eram colônias espanholas ainda no século XVIII. Desde então, foram inúmeras as tentativas de acordo pela posse da região, sem nunca haver um consenso entre bolivianos e paraguaios, até que durante a Grande Depressão, com a descoberta de petróleo na região, a situação tornou-se insustentável.
A extensa planície do Grande Chaco foi objeto de acirrada disputa histórica entre Paraguai e Bolívia, considerados os países mais pobres da América Latina. A perda boliviana da sua costa no Pacífico, em 1929, para o Chile, intensificou ainda mais a ambição do país pela região, culminando com sua invasão em 1932. Embora favorecida por contar com um exército maior e mais bem equipado do que o Paraguai, a Bolívia viu seus homens sucumbirem às condições climáticas pouco habituais, permitindo uma continuada reação adversária até o triunfo. Foram três anos de derramamento de sangue, e um saldo de quase cem mil mortes, sendo pouco mais da metade do lado boliviano, até que os países assinassem um acordo em Buenos Aires, concedendo ao Paraguai a soberania total sobre o local.

Restava uma herança comum: a estagnação econômica que ambos tiveram de arcar nos anos seguintes.
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