No dia 19 de junho de 1955 foi sufocada a revolta que, em setembro do
mesmo ano, voltaria com toda a força para derrubar o presidente
argentino Juan Domingo Perón, líder populista que estava no poder havia
nove anos. A insurreição, iniciada três dias antes, foi liderada por
membros da Aviação da Marinha, com o apoio de algumas tropas terrestres.
Aviões da Marinha bombardearam Buenos Aires, deixando 364 pessoas mortas
e mais de mil feridas. Perón, para fugir do ataque, escondeu-se em um
de seus bunkers, no subsolo do edifício sede do Exército,
deixando no comando do governo o Ministro da Guerra, Franklin Lucero. A
resposta para o levante veio da Força Aérea, que o reprimiu
rapidamente, obrigando os revoltosos a se refugiarem no Uruguai.
“Refugiamo-nos porque, cumprida a nossa missão e faltos de munições e
combustível, não pudemos regressar às nossas bases, que já se
encontravam ocupadas. O povo argentino, cooperando com suas forças
armadas, espera a salvação, que já está próxima”, dizia uma nota emitida pelos membros da Marinha.
Na noite do dia anterior, a cidade já voltava à normalidade, com a
abertura dos teatros, cinemas e espaços públicos à população, a qual se
vira impedida de frenquentar tais lugares em virtude do estado de sítio,
proclamado pelo governo. “Reina a absoluta tranquilidade em todo o
país”, anunciou a rádio estatal na manhã do primeiro dia de calmaria
após os tempestuosos embates.
Veja mais no No dia 19 de junho de 1955 foi sufocada a revolta que, em setembro do
mesmo ano, voltaria com toda a força para derrubar o presidente
argentino Juan Domingo Perón, líder populista que estava no poder havia
nove anos. A insurreição, iniciada três dias antes, foi liderada por
membros da Aviação da Marinha, com o apoio de algumas tropas terrestres.
Aviões da Marinha bombardearam Buenos Aires, deixando 364 pessoas mortas
e mais de mil feridas. Perón, para fugir do ataque, escondeu-se em um
de seus bunkers, no subsolo do edifício sede do Exército,
deixando no comando do governo o Ministro da Guerra, Franklin Lucero. A
resposta para o levante veio da Força Aérea, que o reprimiu
rapidamente, obrigando os revoltosos a se refugiarem no Uruguai.
“Refugiamo-nos porque, cumprida a nossa missão e faltos de munições e
combustível, não pudemos regressar às nossas bases, que já se
encontravam ocupadas. O povo argentino, cooperando com suas forças
armadas, espera a salvação, que já está próxima”, dizia uma nota emitida pelos membros da Marinha.
Na noite do dia anterior, a cidade já voltava à normalidade, com a
abertura dos teatros, cinemas e espaços públicos à população, a qual se
vira impedida de frenquentar tais lugares em virtude do estado de sítio,
proclamado pelo governo. “Reina a absoluta tranquilidade em todo o
país”, anunciou a rádio estatal na manhã do primeiro dia de calmaria
após os tempestuosos embates.
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