Dom
é um filme brasileiro que conta a história de Bento (Marcos Palmeira) cujos
pais, apreciadores de Machado de Assis batizou-o com este nome em homenagem ao
personagem do livro Dom Casmurro.
Bento
tinha uma amiga de infância, Ana (Maria Fernanda Cândido) a quem chamava de
Capitu. Bento e Ana separam-se quando a família de Bento muda-se para São
Paulo. Já adulto, Bento reencontra Miguel (Bruno Garcia), um amigo de
faculdade. Miguel convida Bento para assistir a entrevistas de algumas atrizes
para um vídeo clipe. Acidentalmente Bento então reencontra a sua Capitu e nesse
momento renasce um amor de infância. A partir daí, Bento fica fascinado pela
beleza da moça, se esquecendo da sua vida real e começa a viver num mundo de
fantasias, agindo totalmente por impulso ouvindo somente a voz do coração.
Bento resolve terminar seu relacionamento de anos com sua namorada para viver
com Capitu.
Os
dois se casam vivendo um romance intenso, porém, Bento exigia que Capitu se
dedicasse somente para ele e a nova vida. Ana não aceitava tal situação, pois
gostava de ser independente e resolve voltar a dançar.
Não
demora e Ana engravida. Quando nasce o menino Ana recebe propostas de trabalho
e então começam as brigas do casal, pois Bento não admite que a esposa deixe a
criança com pessoas estranhas. Bento fica transtornado com a ideia de Ana
gravar um filme dirigido por Miguel. Seu ciúme é tamanho que não dispensa
absolutamente nenhuma atenção ao menino, parece não nutrir amor pelo filho, e
pior, começa a pensar que a criança possa ser do amigo Miguel.
Apesar
das constantes brigas com o marido, Ana resolve dar continuidade a sua carreira
de atriz, seu grande sonho. Isso deixa Bento ainda mais enlouquecido de ciúmes
e ainda mais desconfiado tornando a vida do casal um verdadeiro inferno.
Bento
resolve fazer um teste de DNA, ideia que Ana não suporta o que motiva ela a deixá-lo
definitivamente. Mãe e filho sofrem um acidente, Ana morre. Bento fica com o
filho e resolve enfim assumir o papel de pai, oferecendo um amor que até então
não existia.
O
grupo, após discussão e análise sobre o enredo do filme, observou que a amizade
de Miguel por Bento não era verdadeira, pois há um momento no filme em que
Bento pede encarecidamente para que o amigo não convide mais Ana para
participações em trabalhos de nenhuma espécie. Miguel, mesmo diante do pedido
do amigo incentiva a amiga cada vez mais.
Outro
ponto positivamente observado pelo grupo ocorre na cena final em que Bento
coloca fogo no exame de DNA sem saber do resultado. Nesse momento, Dom resolve
enfim ser pai de seu filho.
Resenha crítica do
filme Dom (2003), gênero drama,
roteiro e direção de Moacyr Góes.
EJA
III – Turma A
Profª
Sonia Fernandes
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